Boa Esperança do Norte – A Polícia Militar prendeu um homem suspeito de envolvimento na morte de Luana Bruines Gonçalves da Silva, de 23 anos. Luana desapareceu em 27 de fevereiro e foi encontrada morta em 3 de março, em Sorriso. Segundo a Polícia Civil, criminosos a asfixiaram com uma bola de pano na garganta.
O suspeito foi localizado na noite de quarta-feira 12 de março por policiais militares de Boa Esperança do norte, que realizavam uma abordagem na rodovia MT-140. O Jornal da Boa Esperança noticiou o caso ontem. O suspeito viajava em um táxi, junto com o motorista, carregando 250 gramas de maconha. Além disso, o veículo, um Volkswagen Polo branco, seguia de Sorriso para Primavera do Leste. A equipe policial interceptou o carro por volta das 22h, próximo à Fazenda Santa Terezinha. Até ali, se não se sabia dos antecedentes criminais do passageiro do táxi.
Investigação e ligação com facção criminosa
Durante a revista, os agentes encontraram a droga e prenderam os dois ocupantes do carro. Depois disso, os policiais os levaram ao 3º Comando Regional, no 12º BPM, e, em seguida, os encaminharam para a Delegacia da Polícia Civil de Sorriso. As investigações apontaram, em seguida, que o passageiro do táxi teria participação no assassinato de Luana.
Além das evidências, os investigadores descobriram que uma facção criminosa planejou o crime. Para isso, uma amiga adolescente atraiu Luana para uma emboscada. Ainda segundo as autoridades, um presidiário teria ordenado a execução. Por conta disso, no dia anterior à prisão do suspeito em Boa Esperança, a polícia já havia capturado outras dez pessoas ligadas ao caso.
Antecedentes e continuidade das investigações
Ao portal G1, o delegado Bruno França afirmou que Luana tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas, junto com seu namorado. No entanto, até o momento, os investigadores não encontraram indícios de ligação dela com facções.
A polícia intensifica, assim, a busca pelo último suspeito ainda foragido. Portanto, as investigações continuam para garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados. Além disso, a polícia pede que qualquer pessoa com informações denuncie anonimamente, contribuindo para a resolução do caso.