Mato Grosso – O deputado federal Nelson Barbudo (PL) explicou por que faltou a uma votação importante na Câmara. Em vídeo nas redes sociais, ele contou que está tratando um câncer no intestino, descoberto em agosto. Na ocasião, passou por uma cirurgia para remover o tumor.
Diagnóstico no Dia dos Pais
Segundo Barbudo, ele sentiu fortes dores no Dia dos Pais. Por isso, decidiu buscar ajuda médica em São José do Rio Preto (SP), onde consultou um profissional de confiança. Após os exames, recebeu a confirmação do tumor.
“Meu médico, doutor Osvaldo, aqui de São José do Rio Preto, fez todos os exames e constatou que eu tinha um tumor no intestino, que estava obstruindo meu intestino”, afirmou o deputado.
Cirurgia e início da quimioterapia
Na época, a equipe médica divulgou apenas que ele passou por uma cirurgia para tratar uma hérnia e liberar o intestino. No entanto, Barbudo revelou agora que iniciou o tratamento de quimioterapia. Ele garantiu que está reagindo bem e não apresenta efeitos colaterais.
Motivo das faltas na Câmara
De acordo com o deputado, ele segue afastado das sessões por orientação médica. A baixa imunidade, comum durante a quimioterapia, aumenta o risco de infecções. Por isso, permanece em repouso. Ainda assim, ele demonstrou confiança na recuperação e vontade de retornar.
“Quero dizer a vocês que continuarei o meu tratamento, louco para voltar [à Câmara] e votar na anistia, por exemplo. Portanto, esclarecido: estou tratando de um câncer no intestino. Retiraram meu tumor e a quimioterapia vai me deixar zero bala.”
Nova fase após a morte de Amália Barros
Em 2024, Barbudo assumiu o mandato na Câmara após a morte da deputada Amália Barros (PL). Ela faleceu por complicações de uma cirurgia no pâncreas. Desde então, ele passou a ocupar a vaga deixada pela colega de partido.
Importância para Boa Esperança do Norte
Embora o caso envolva Brasília, a situação de saúde de Nelson Barbudo impacta também Boa Esperança do Norte, pois ele representa parte dos interesses do estado no Congresso. A transparência sobre sua ausência reforça o compromisso com os eleitores, mesmo em momentos difíceis.

