Boa Esperança do Norte – Na madrugada de sábado 4 de maio, a Polícia Militar atendeu um caso de violência doméstica na cidade. O Núcleo da PM agiu com rapidez, aplicando medidas da Lei Maria da Penha para proteger a vítima.
Entenda o caso
Por volta das 3h da manhã, uma mulher procurou o Núcleo da Polícia Militar e denunciou o marido por agressão. O casal, que mora em Boa Esperança do Norte, havia ido juntos a um rodeio na cidade vizinha de Santa Rita do Trivelato.
Durante o evento, conforme relatado pela vítima, o homem teve uma crise de ciúmes. A discussão verbal virou agressão física. A mulher sofreu ferimentos leves, incluindo sangramento. Apesar disso, conseguiu pedir ajuda.
Ação rápida e eficaz da PM
Imediatamente após o relato, os policiais acompanharam a mulher até o Posto de Saúde da Família, onde ela recebeu atendimento. Logo depois, conduziram o casal para a Delegacia de Polícia Civil em Sorriso, onde o caso foi formalizado.
Dessa forma, a Polícia Militar reafirma seu papel de apoio à comunidade, principalmente na proteção das mulheres de Boa Esperança do Norte.
O que diz a Lei Maria da Penha?
Criada em 2006, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) protege mulheres vítimas de violência dentro de casa. Desde então, se tornou uma das principais ferramentas legais contra esse tipo de crime.
Tipos de violência previstos pela lei:
- Física: como tapas, empurrões ou socos.
- Psicológica: ameaças, xingamentos e humilhações.
- Sexual: forçar relações ou impedir o uso de anticoncepcionais.
- Patrimonial: destruir objetos, reter dinheiro ou documentos.
- Moral: calúnia, difamação e ofensas.
Medidas de proteção garantidas:
Além disso, a lei garante:
- Afastamento imediato do agressor.
- Proibição de contato com a vítima.
- Possibilidade de prisão preventiva.
- Apoio psicológico, jurídico e social.
- Atendimento especializado em delegacias da mulher.
Aliás, a lei recebeu o nome de Maria da Penha, mulher que sobreviveu a uma tentativa de feminicídio e virou símbolo da luta por justiça no Brasil.