Boa Esperança do Norte – Antes de qualquer confusão, precisamos esclarecer: apesar do título, este texto não é uma notícia convencional. Na verdade, trata-se de uma crônica, um gênero literário que mistura fatos, impressões pessoais e, muitas vezes, um toque de humor.
Na nossa coluna anterior, falamos sobre um personagem muito querido (e falado) da cidade: o Passarinho. Ele é conhecido por sua habilidade em espalhar notícias pelos quatro cantos – habilidade esta que lhe rendeu o apelido de “maior fofoqueiro da cidade”. E, claro, não faltaram reações: um querido “hater”, famoso por seus comentários repetitivos nos rodapés de nossas publicações, vive dizendo em pronúncia anasalada: “Passarinho sem asas não voa. Passarinho sem asas não voa.” Um mantra cansativo, mas que revela um pouco do nosso folclore local.
Pois bem, esta crônica marca o que chamamos de “A grande virada“. Afinal, quem ainda se dedica a discutir os problemas e buscar soluções para Boa Esperança? Enquanto alguns desejam ver a cidade crescer com responsabilidade, outros preferem viver na ilusão, aplaudindo “grandes líderes” sem questionar. Para estes, a partir de hoje, o apelido é “hater papagaio“, em homenagem à repetição incansável de seus discursos.
Voltando ao que importa: nosso amigo Passarinho recentemente se declarou apaixonado por uma psicopedagoga do município. Houve até rumores de que ele teria começado a frequentar uma academia na sede para melhorar a forma física e, quem sabe, conquistar ainda mais o coração da amada. Por enquanto, Passarinho está sumido – dizem que continua solteiro, mas o mistério permanece.
É nesse cenário que surge o Cronista da Boa Esperança – este que vos escreve. Inspirado pelo amigo Passarinho, o cronista também resolve abrir o coração. Não temos aqui um galã de novela, é verdade, mas sim um modesto contador de histórias que não se envergonha de admitir: também está vivendo um momento de paixão.
Com os bastidores políticos da cidade um pouco mornos e com menos fofocas a circular, o amor se tornou o novo protagonista desta coluna. Sim, o cronista se declara apaixonado! Contudo, prefere manter o mistério: não revela o nome da amada, mas dá algumas pistas. Trata-se de uma bela e simpática mulher, natural de cidade grande, hoje moradora de Boa Esperança.
E, para quem nos acompanha com carinho e paciência, o recado do cronista é claro: “Façamos amor, não façamos guerra.”
Por fim, deixamos aqui a promessa: no nosso próximo encontro, com certeza voltaremos a falar de Boa Esperança – sempre com o olhar crítico e bem-humorado que você, leitor e leitora, já conhece.
Até breve!
Cronista da Boa Esperança