Brasília – Na manhã deste sábado 22 de novembro, a Polícia Federal prendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro na Capital Federal. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a prisão. De acordo com as autoridades, havia risco de fuga e violação de medidas judiciais.
Por que Bolsonaro foi preso
A decisão de prender Bolsonaro ocorreu por diversos motivos. A seguir, entenda os principais:
- Em primeiro lugar, a defesa pediu que Bolsonaro fosse colocado em prisão domiciliar por questões de saúde. No entanto, o ministro Moraes negou esse pedido.
- Além disso, Moraes declarou que Bolsonaro representava uma ameaça à ordem pública.
- Outro fator importante foi a convocação de uma vigília em frente à casa do ex-presidente. Essa ação partiu de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, o que aumentou as tensões no local.
- Também houve suspeitas de manipulação da tornozeleira eletrônica. O sistema de monitoramento indicou tentativa de interferência no equipamento.
- Por outro lado, surgiram indícios de que Bolsonaro poderia estar tentando fugir. Há relatos de que ele cogitava pedir abrigo em embaixadas estrangeiras.
- Ademais, ele teria desrespeitado medidas judiciais anteriores. Entre elas estão o uso proibido de redes sociais e contatos com autoridades internacionais.
Diante de tudo isso, a Polícia Federal solicitou a prisão. A Procuradoria-Geral da República (PGR), por sua vez, autorizou a medida.
Condenação do ex-presidente
- O STF condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão.
- Essa condenação se refere à sua liderança em uma tentativa de golpe após perder as eleições de 2022.
- Apesar disso, a prisão preventiva ainda não representa o início do cumprimento da pena. Trata-se de uma ação temporária para evitar novos riscos.
- Por fim, os advogados de Bolsonaro afirmam que ele tem doenças graves. Com isso, pedem que ele cumpra a pena em casa, por motivos humanitários.
Reações à prisão
A prisão provocou reações divididas na política brasileira:
Por outro lado, aliados de Bolsonaro criticaram duramente a medida. Segundo eles, o STF está exagerando e ferindo os direitos legais do ex-presidente.
De um lado, membros do governo consideram a decisão uma prova da força das instituições democráticas.

