Mato Grosso – O presidente do PL de Mato Grosso, Ananias Filho, defendeu o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) após a troca de farpas com governadores de direita que se articulam para as eleições de 2026.
Segundo Ananias, apesar do tom duro usado por Carlos, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro apenas exerceu “seu direito de fala”. Por isso, ele considera que a reação do governador Mauro Mendes (União Brasil) foi exagerada e “deselegante”.
Entenda a polêmica
Nas redes sociais, Carlos Bolsonaro chamou de “ratos” os governadores de direita que já se movimentam para disputar a Presidência. Ele também os acusou de atitudes “desumanas, sujas, oportunistas e canalhas”.
Em seguida, a declaração ganhou força porque ocorreu logo após o lançamento da pré-candidatura de Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, ao Palácio do Planalto. Além disso, outros nomes como Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, também articulam seus espaços para 2026.
Diante disso, Mauro Mendes respondeu de forma dura: afirmou que Carlos “falou pela boca aquilo que devia sair por outro lugar”. Portanto, a fala repercutiu nacionalmente e gerou críticas dentro do próprio PL.
Reação de Ananias Filho
Para Ananias, a fala de Mendes criou um desgaste desnecessário.
“O Carlos tem direito de externar o que pensa. A reação do governador foi desproporcional. Eu não teria dado aquela resposta.”
Assim, ele destacou que, apesar da tensão, a situação não deve abalar a aliança entre o PL e o União Brasil em Mato Grosso.
No entanto, o presidente do PL acredita que a situação poderia ter sido evitada:
“Foi uma fala deselegante que criou um ruído. Não acredito que vá afastar União Brasil e PL, mas não precisava acontecer.”
Reflexos em Mato Grosso e na região
O caso mostra como os debates nacionais já impactam a política regional. Enquanto isso, cidades do interior, como Boa Esperança do Norte, acompanham as movimentações políticas que podem refletir em futuros alinhamentos no Estado.
Dessa forma, mesmo um embate nacional influencia a percepção local e alimenta o debate sobre alianças para 2026.