Região – A médica Sabrina Iara de Mello, moradora de Sorriso, negou qualquer envolvimento na morte de Ivan Michel Bonotto, de 35 anos. O crime aconteceu em abril e está sendo investigado pela Operação Inimigo Íntimo, da Polícia Civil.
De acordo com os investigadores, Sabrina mantinha um relacionamento extraconjugal com Ivan. Por isso, o marido dela, Gabriel Tacca, teria planejado o assassinato com o apoio de Danilo Guimarães.

Sabrina se defende nas redes sociais
Na quinta-feira (17), Sabrina usou as redes sociais para se pronunciar. Ela afirmou que está sendo alvo de ataques na internet e pediu que o público espere o fim das investigações.
“Escolheram o lado errado. Estão falando mais de mim do que do assassino confesso”, escreveu.
Além disso, ela reforçou que não participou do crime e que vem sendo julgada sem provas.
Prisões reforçam suspeitas
Na terça-feira (15), a polícia prendeu Gabriel e Danilo. Ambos prestaram depoimento. No entanto, até o momento, as autoridades não divulgaram os detalhes do que foi dito.
Inicialmente, os dois alegaram que houve uma briga por causa de bebida alcoólica em um bar. Entretanto, com o avanço das investigações, a polícia percebeu que as versões apresentadas não eram verdadeiras.
Imagens revelam crime planejado
As câmeras de segurança mostraram que Ivan foi atraído até a distribuidora, local onde o crime ocorreu. Em seguida, Danilo o atacou pelas costas, o que indica premeditação.
Além disso, a investigação revelou que Ivan era amigo do dono do local e se relacionava com a esposa dele. Ao descobrir a traição, Gabriel contratou Danilo para matar Ivan e encobriu o crime simulando uma briga.
Médica apagou provas do celular da vítima
Quatro minutos após Ivan dar entrada no hospital, Sabrina chegou ao local. Segundo a polícia, ela disse que era apenas amiga da vítima.
No entanto, os investigadores afirmam que ela pegou o celular de Ivan e apagou dados importantes. Entre os arquivos deletados estavam mensagens, fotos e até um vídeo que a vítima teria gravado durante o ataque.
Além disso, a médica só devolveu o celular à família três dias depois, já com os arquivos apagados. Sabrina disse que agiu assim para “proteger a vítima”, mas agora é investigada por fraude processual.
O caso ganhou as redes sociais, repercutindo também em inúmeros jornais.