Boa Esperança do Norte – Na véspera do Dia das Mães, a Polícia Militar do município atendeu a um caso grave de violência doméstica. Um homem agrediu sua companheira, mãe de duas crianças, com um soco na boca.
A vítima correu com os filhos até a praça central da cidade. Um grupo de mulheres que estava no local acolheu a família e acionou a Polícia.
Polícia chega rápido, prende agressor e protege a família
Os policiais chegaram rapidamente, conforme ocorrência do dia 10 de maio. Acolheram a mulher e os filhos e, logo em seguida, seguiram até a casa do agressor. Lá, encontraram o homem e o prenderam em flagrante. Eles o levaram para a Delegacia de Polícia Civil.
Como a mulher e as crianças corriam risco, os agentes as encaminharam a um abrigo em Sorriso. Essa ação garantiu segurança imediata para a família.
Lei Maria da Penha ampara casos como este
A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) protege mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Essa proteção inclui agressões físicas, psicológicas, morais e outras formas de abuso.
No caso de Boa Esperança, a lei se aplica porque:
- O agressor era o companheiro da vítima;
- A violência foi física;
- A agressão ocorreu em razão da convivência familiar.
Diante disso, a Justiça pode:
- Prender o agressor;
- Aplicar medidas protetivas, como proibição de contato e afastamento do lar;
- Oferecer proteção à vítima e aos filhos por meio de abrigos.
Comunidade e autoridades atuam contra a violência
Casos assim, infelizmente, ainda são comuns. Porém, quando a comunidade se envolve e as autoridades agem com rapidez, a proteção acontece de forma eficaz.
Por isso, se você presenciar ou souber de uma situação de violência, denuncie. Além disso, acolha quem precisa. A solidariedade salva vidas.
Boa Esperança do Norte mostra que juntos conseguimos proteger nossas mulheres e crianças.